Trabalhadores
Trabalhadores sem emprego,
São trabalhadores sem sossego,
Buscando em lugares diferentes,
Procurando um salário descente.
Carteira assinada, não é nada, é fachada.
Não se engane com o sistema,
Sem salário é que quebra o esquema.
Trabalhadores sem emprego,
São trabalhadores sem sossego.
Honrado e sem medo,
Na esperança de algo melhor,
Esforçado acorda cedo,
E mesmo assim não rende o suor.
Na busca por sustento,
O mundo moderno se torna um tormento.
Os trabalhadores, só querem trabalhar.
Famílias inteiras desamparadas,
O povo está sempre de mãos atadas,
Deixados de lado para mofar,
O trabalhador só quer trabalhar.
Trabalhadores sem emprego,
São trabalhadores sem sossego.
(Composição: Michel F.M.) © 2005
sexta-feira, 22 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Natureza Varonil
Natureza Varonil
Disse que vinha, não quis me escutar,
Não acreditou, nem me deu bola,
Estava esperando a certa maré,
Quando chegasse ia ser pra arruinar.
O tempo foi voando, a dor acumulando,
Quando decidi, cheguei pra arrasar.
Nós tardamos, mas chegamos,
Foi Nostradamus quem previu,
A natureza está em fúria,
Quer a cabeça de quem destruiu.
O ciclo da vida está acabado,
A camada de ozônio já foi pro espaço,
A cadeia alimentar se inverteu de lado,
O esquema inteiro está descontrolado.
Vulcões, Tornados,
Enchentes, Furacões,
Desertos irados,
A seca que compõe.
Não me importo com as mortes,
Me preocupo com os rios,
Não agüento mais os cortes,
Na natureza varonil.
Nós tardamos, mas chegamos,
Foi Nostradamus quem previu,
A natureza está em fúria,
Quer a cabeça de quem destruiu.
Natureza Varonil,
Imprevisível até para quem previu.
(Compositor: Michel F.M.) © 2005
Marcadores:
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Escritor,
livro,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
Natureza Varonil,
Poeta
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Contemporâneos
Contemporâneos
Até que ponto
Você ira desconfiar ?
Um desconforto
Seus pensamentos
Trazem pra cá.
Não é tão duro
Se observar,
O passado, o presente,
O futuro já.
As leis sendo vetadas
Pelos reis do latifúndio,
A história sendo escrita
Pelos homens moribundos,
Que voltaram do oriente
Pra morrer em seu mundo,
Trocando as medalhas
Por descanso profundo.
No silêncio da alma
A busca por sossego,
Nas noites morosas
Do mês de novembro.
Se esse foi o passado,
Tenho medo do presente,
E não quero nem pensar,
No futuro dessa gente.
As folhagens caindo
Pareciam chorar,
Pelo espírito daquele
Que irá retornar,
Para o julgamento
Dos que negaram amar.
Se esse foi o passado,
Tenho medo do presente,
E não quero nem pensar,
No futuro dessa gente.
Até que ponto irá se sujeitar ?
Até que ponto irá desconfiar ?
(Compositor: Michel F.M.) © 2005
Até que ponto
Você ira desconfiar ?
Um desconforto
Seus pensamentos
Trazem pra cá.
Não é tão duro
Se observar,
O passado, o presente,
O futuro já.
As leis sendo vetadas
Pelos reis do latifúndio,
A história sendo escrita
Pelos homens moribundos,
Que voltaram do oriente
Pra morrer em seu mundo,
Trocando as medalhas
Por descanso profundo.
No silêncio da alma
A busca por sossego,
Nas noites morosas
Do mês de novembro.
Se esse foi o passado,
Tenho medo do presente,
E não quero nem pensar,
No futuro dessa gente.
As folhagens caindo
Pareciam chorar,
Pelo espírito daquele
Que irá retornar,
Para o julgamento
Dos que negaram amar.
Se esse foi o passado,
Tenho medo do presente,
E não quero nem pensar,
No futuro dessa gente.
Até que ponto irá se sujeitar ?
Até que ponto irá desconfiar ?
(Compositor: Michel F.M.) © 2005
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