segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Juventude Perdida, Não !

Juventude Perdida, Não !

Não há mais certezas em nossas vidas,

E as que existem não têm mais saída,
As idéias estão divididas.

Não se preocupe com a condição,
Guarde a pena para os que foram.
Nos manuscritos jamais desvendados,
Jaz a história dos antepassados,
E é de lá que vem a concepção do bem.

Juventude perdida,
Isso é o que querem ver,
A nação dividida,
Entre a fome e o poder.

Não desista da vida ou eles vão prevalecer,
A nossa força é grande, nós podemos vencer.
Ano após ano fomos escravos
Da opinião dos que governaram,
O nosso suor e os trabalhos forçados,
Renderam a eles mansões e status,
Enquanto os honestos são pisoteados,
Pela corrosão do império armado.

Juventude perdida,
Isso é o que querem ver,
A nação dividida,
Entre a fome e o poder.

O respeito só é conservado,
Por quem respeita também.

Só o que sei é aceitar o que sou,
Sem renegar nem temer o que foi feito pra mim.
Só o que sei é aceitar o que sou,
Buscando algo além, nosso destino é assim.

Juventude perdida, isso não iremos ser !

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O tempo passou

O tempo passou

Estou com muito frio, estou sozinho,
O tempo passou e nada mudou.
Não consigo ficar mais contente, com estas situações,
Aqui não existem mais, as quatro estações.

Perdemos muito tempo em nossas trilhas,
Enquanto podemos criar coisas lindas,
Mas quem sou eu, pra criticar, nosso coração.

O tempo passou e nada mudou,
Vou esperar mais um pouco,
Quem sabe tenha algo de novo.

O que fará você ? O frio vai vencer.
E o tempo que passou não vai mais preencher.
Se eu pudesse escolher, iria pra bem longe daqui,
Se eu quisesse viver, viveria bem perto de ti.

Você me deixou, meu tom destoou,
Agora retorna e quer meu amor.
Talvez quando cicatrizar,
Possamos nos reconciliar,
Pois você me magoou,
Mas eu nunca vou deixar de te amar.

O tempo passou e nada mudou,
Vou esperar mais um pouco,
Quem sabe tenha algo de novo.

(Compositor: Michel F.M.) 2004

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Submersos

Submersos

Estamos submersos nessa podridão,

Consigo sentir o cheiro,
É o lixo do alto escalão.

Espalha-se por todo corpo,
Deteriora o coração,
Aprendemos a condenar,
Não buscamos a melhora e a precaução.

Estamos Submersos
No meio da escuridão,
Não tem luz nem progressos,
É o fim da civilização.

As rezas e a oração,
Não dão conta da inundação,
Numa vida submersa inexiste chão.

Os últimos barcos que sobram,
São para os que podem pagar,
E para os que não concordam,
Só lhes resta se afogar.

Submersos no progresso.
Quanto mais evoluem,
Se afundam nesse mar.

Vivemos submersos
Em um mar de subversão,
Submersos, submersos;
Submersos até então.

No final a arca a voltar,
Submersos para a casa irão retornar.

(Compositor: Michel F.M.) 2005