sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sentimentos Trocados

Sentimentos Trocados

Ela é tão diferente de mim,
Gosta de coisas que eu não gosto.
Ela nunca me olhou assim.
Nunca percebi que ela era tão bonita,
Nunca entendi porque ela vinha sempre aqui.

Essa é a essência do Ser Humano,
Amar alguém como eu a amo.

Eu a amo muito, gosto dela demais,
Eu sempre tentei, mas nunca fui capaz,
De lhe dizer:
- Que eu amo muito você !

Você nunca iria saber,
Você não saberia entender,
Eu nunca pude lhe convencer.

Enfim você escutou,
A voz do seu coração,
E veio para o meu lado,
Para viver a emoção.

Você não vai se arrepender,
Porque eu amo muito você.

Essa é a essência do Ser Humano,
Amar alguém como eu a amo.

(Compositor: Michel F.M.) © 2004

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Com quantos paus se faz uma canoa ?

Com quantos paus se faz uma canoa ?

Antes que você tente mudar o mundo,

Vá arrumar seu quarto.
O que você tem para me dizer,
Eu não sei e não quero nem saber.

Vivemos no que restou de uma grande nação,
Poderíamos conservar esse mundo,
Mas preferimos optar pelo não,
Nunca vi um presente que nos foi dado,
Ser destruído, sem dó nem perdão.

Com quantos paus se faz uma canoa ?

Escolhemos qual lado ?
Ou o certo ou o errado.
Não perca seu tempo na “boa”,
Com coisas à toa.

Não deixe que pensem por você,
Faça suas próprias opções,
Não importa quanto tempo fugiu,
Mas nosso tempo está por um fio.

Com quantos paus se faz uma canoa ?

(Compositor: Michel F.M.) © 2004

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A humanidade não dá trégua

A humanidade não dá trégua

Viver em sociedade é viver assim:

Se você tem dinheiro, você é um homem livre,
Se você tá quebrado, que Deus te livre.
Se você tem amigos, você está no céu,
Se te sobra inimigos se amargou com o fel.

Construa uma prisão para se proteger,
Dos que aí fora estão para vencer você,
Se vive sempre na luta, se tem boa conduta,
Não viu ainda o que esse mundo lhe oculta.

A humanidade não dá trégua (não dá trégua).

Se você espera que eles te ouçam,
As paredes têm ouvidos, as muralhas não.
Se você espera consideração,
Vão passar por cima, te atropelarão.

Se não tá feliz com o que tem,
Para dois terços do mundo nem isso vem.
Tem guerra por terra, guerra por tesouros,
Tem guerra fria, guerra por louros,
Tem guerra mista e guerra dividida,
Só não tem guerra pela vida.

A humanidade não dá trégua (não dá trégua).

Vida difícil, extremamente sofrida,
Só depende de você aceitar a ferida.
O ser humano complica a situação,
Transformando tudo em complicação.

Será que é isso que somos ? Será que vamos viver ?
Porque se assim for, não quero saber,
O que o destino virá a reger.

A humanidade não dá trégua (não dá trégua).

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Além das Estrelas

Além das Estrelas

Estou aqui te esperando
Olhando pra fora da janela,
Nessa singela estrada discreta,
Em uma casa na floresta.

Avistei ao longe minha bela moleca,
Cortando o caminho numa trilha secreta.
Você nunca foi lá muito correta,
Dispensando conselhos para coisas incertas.

Talvez foi por isso
Que a gente cruzou,
Nesse mundo de Deus
Nossos laços de amor.

Nós aqui vivemos bem, como for,
Estava lá, parado lá, o nosso amor.
Sós assim seremos um, ou até melhor,
Seja como for, como for.

Estava explícito nas estrelas,
Como o azul é certo no céu,
Com certeza esse é nosso papel.

Nós aqui vivemos bem, como for,
Estava lá, parado lá, o nosso amor.
Sós assim seremos um, ou até melhor,
Seja como for, como for.

Posso ver através da janela,
O nosso futuro e o que nos espera,
Não é só assim, é além daqui,
Além das estrelas, um amor sem fim.

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Unidos

Unidos

Estava ficando quente,

Não conseguia respirar,
Estava ficando escuro,
Eu precisava desabafar.

Não tinha mais ninguém,
Com quem pudesse conversar,
Estava muito nervoso
A ponto de estourar.

Porque tem que ser assim ?
Você estava tão perto de mim,
Porque tem que ter um fim ?
Você não sabe viver sem mim.

Só preciso de um tempo para esfriar,
Abaixar a cabeça e me perguntar:

- Porque eu estou aqui ?
Você não sabe me responder.
Por você eu iria até o fim do mundo,
Por você eu diria para todo mundo:

Porque tem que ser assim ?
Você estava tão perto de mim,
Porque tem que ter um fim ?
Você não sabe viver sem mim.

Diferenças sempre existirão,
Entre eu e você, ou nesse mundão.

Vamos lutar para sobreviver,
Contra esse mau que pode aparecer.
Nós somos fortes, nunca vamos nos render.
Estamos Unidos, Unidos para sempre.

(Compositor: Michel F.M.) © 2003

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Descobrimento (Versão Tupi)

Descobrimento (Versão Tupi)

No ano de 1.500,
Roubaram uma grande terra,
Dizendo que o descobrimento
Traria a evolução.

Quando conquistaram a meta,
Trouxeram a destruição,
E com a conquista inédita,
A devastação e a corrupção.

Através de bebidas e truques,
Compraram o povo da selva,
Que até então, tinha feito a coisa certa.

Levamos 500 anos,
Para chegarmos a onde estamos,
E levaremos no mínimo 1.000,
Para mudarmos a realidade do nosso Brasil.

Os índios que são boa gente,
Aceitaram os insolentes,
Que roubaram seu solo
E destruíram seu lar,
Trocaram o ouro por presentes,
Que poluíram a cultura indígena.

Com o abuso e a difamação,
Acertaram o peito dos nossos irmãos,
Derrubando uma crença de anos,
Construindo igrejas e quartéis,
Usando o nome de Deus em vão,
Estuprando as índias e se dizendo fiéis.

Existe aquele ditado,
Achado não é roubado,
E os milhões de índios mortos,
Um detalhe para ser apagado.

Mas isso não vai ficar assim,
Os índios são mártires,
Do nosso amado país !

Levamos 500 anos,
Para chegarmos a onde estamos,
E levaremos no mínimo 1.000,
Para mudarmos a realidade do nosso Brasil.

Levante as mãos e bata palma,
Porque não resta nada além da nossa alma,
Levante as mãos se você puder,
Porque sobrou apenas a nossa fé.

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

domingo, 14 de novembro de 2010

Meu primeiro Amor

Meu primeiro Amor

Inúmeras vezes me lembrei,
Passagens que vivenciei,
E me lembro de uma coisa,
Numa noite em que sonhei,
Que você era uma flor,
Que era meu primeiro amor.

Você foi a minha flor,
Meu delírio, minha dor,
Foi o meu primeiro amor.

Numa noite de alvor,
Só as galáxias e nós dois,
Sem cautela, sem rancor,
Os enigmas pra depois,

Você foi a minha flor,
Meu delírio, minha dor,
Foi o meu primeiro amor.

Quando a noite esgotou,
Nosso sonho findou,
Você foi e não tornou.

Quando olho para a flor,
Lembro-me a quem compor,
Componho ao meu primeiro amor.

Você foi a minha flor,
Meu delírio, minha dor,
Foi o meu primeiro amor.

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Coloque na balança

Coloque na balança

Todo o bem tem um pouco de mal,
Todo o mal tem um pouco de bem,
Nada é pra sempre, nada é além,
Tudo na Terra é de alguém,
Mas a nossa terra não é de ninguém.
Como se explica uma coisa assim ?
A humanidade é pergunta sem fim.

A soma do bem subtrai pelo mal,
E o que sobra é coisa banal.

Cabeça limpa produz mais ação,
Não deixe as idéias ficar como estão,
A preocupação nunca salvou ninguém,
De quebrar a cara nesse mundo sem lei.

Canalize a sua antipatia,
Transforme isso em alegria,
E com um toque de sabedoria,
Muita coisa você pode alterar.
Eu não sei se eu cheguei
A uma conclusão do que isso vem a ser.

É uma intenção que vem com o bem,
Eu já entendi, eu já captei,
Não tem religião, não tem cor, não tem lei.
Todo o bem tem um pouco de mal,
Todo o mal tem um pouco de bem.

A soma do bem subtrai pelo mal,
E o que sobra é coisa banal.

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Razão do meu Viver

A Razão do meu Viver

Quando eu a vi, sentada lá no canto,
Foi quando percebi, em seu rosto um espanto.
Ela estava lá parada, ela era um encanto,
Quando olhou pra mim, derramou-se em prantos.

Ela parecia um anjo, ela era diferente,
Era muito bonita e inteligente.
Às vezes eu paro e penso como seria sem ela,
Eu não viveria sem a minha Cinderela.

Você não pensa em mim, só eu em você,
Quero te ver, não posso te perder,
Você é a razão do meu viver.

Você é muito legal e um pouco inconseqüente.
Fala sem pensar, acaba magoando a gente.
Não sabe conversar e quando fala
Só consegue machucar.

Mas isso agora não importa mais,
Eu não quero nem saber,
Só sei de uma coisa, eu amo você.

Você tem esse seu jeito
Estranho de ser, mas eu amo você.
Vamos ficar juntos, só eu e você,
Você é a razão do meu viver.

(Compositor: Michel F.M.) © 2003

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Por um momento

Por um momento

Faz mesmo, muito tempo,
Não quero ter lembranças dos maus momentos,
Só vou preservar os meus sentimentos.

As coisas que vivemos me fizeram crescer,
Esteve do meu lado enquanto pode,
E quando não cabia mais, ainda coube.

Mas faz tanto tempo,
Que parei de escutar meu pensamento,
Só guardei no peito o sentimento,
De um dia ter te amado por um momento.

Não me desgasto com poucas coisas,
Nunca me esqueço do que me ensinou,
A cada momento só guardo as boas,
Assim não me esqueço de quem eu sou.

O destino foi cruel e nos separou,
Os nossos planos, tudo acabou.

Vivemos nosso amor em um momento,
No qual muitos não vivem nem todo tempo,
A nossa união foi dividida,

No entanto amamos mais do que em uma vida.

Mas faz tanto tempo,
Que parei de escutar meu pensamento,
Só guardei no peito o sentimento,
De um dia ter te amado por um momento.

(Composição: Michel F.M.) © 2005

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O Elefante Branco

O Elefante Branco

Tão extinta quanto,

O Elefante Branco,
Está a nossa liberdade.
Somos controlados pela mídia,
Confundimos mentira com verdade.

Absorvemos tantas coisas erradas,
Que julgamos tudo correto,
As pessoas vivem tão mal amadas,
Que nada mais é concreto.

Importante é valorizar,
O que a vida nos faz desprezar,

Muitas vezes pensamos
Que a força é o poder,

Mas pessoas sem poder
Podem ter força e vencer.


Não existem diferenças,
Somos nós que as criamos,

Para afastarmos as pessoas
A quem mais amamos.


Com tudo o que nos induziu,
Mudamos nosso modo de pensar,
Todas as mudanças que a gente viu,
Nos deixaram fracos para lutar.

Agora o povo não é mais tão franco,
Perdeu a coragem de se expressar,
Tão extintos quanto o Elefante Branco,
São homens e mulheres que tentam enfrentar.

Devemos libertar a nossa mente,
Dessa corrente
Que prendeu tanta gente
E nos fez fracassar.


Somos tão fortes e tão grandes
Quanto o Elefante Branco,

Mas sozinhos não podemos caminhar.

O Elefante Branco
Só quer viver,

E a corrente,
Na nossa mente,
Nos fez esquecer.


(Composição: Michel F.M.) © 2005

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Caipira Globalizado

Caipira Globalizado

Eu sou descendente

De italiano, alemão e espanhol,
Eu num sei falá ingreis,
Mando um poco de portunhol,
Curto a China e os japoneis,
Eu sô fã de beisibol.

Tecnologias,
Que eu encontro
Eu compro.
Afinal esse talão de cheques,
Tem o seu conforto.

Tenho um sotaque,
Um que não se esconde,
Num sei usar os éssess,
Mas vivo como um conde.

Apesar de eu não ser culto,
A experiência vale um monte.

Eu sou caipira do interior,
De São Paulo ou Minas,
Seja de onde for.

Tanta palhaçada, usando o caipira,
Essa raça é nata e quero vê quem tira,
Todo mundo critica e ninguém dá valor,
Mas a raiz que fica é a do interior.

(Compositor: Michel F.M.) 2005

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lei da Salvação

Lei da Salvação

Um dia um amigo me falou,

Que ele tinha uma idéia irada,
Queria que as pessoas fossem
Um pouco mais determinadas.

Tinha uma vontade estranha,
Queria salvar o Planeta,
Mas ninguém lhe apoiou,
Porque isso era muito careta.

E ninguém o escutou,
Porque nada ia adiantar,
No começo me recusei,
Mas sei que isso agora é lei.

A natureza nem sempre é tratada com afeição,
Pois poucas pessoas são tocadas no coração.
Os recursos naturais estão perto de acabar,
Só depende de nós nos unirmos pra salvar.

Vivemos com a natureza,
Exploramos sua beleza.
A falta de consciência,
Leva o homem a não pedir perdão,
Pelos erros que cometeram.

A lei da salvação,
Nem sempre é levada em consideração,
Mas sei que tem pessoas,
Que fazem o bem com o coração.

Se nós estamos mal o mundo está pior,
Precisamos dele para viver melhor,
Por que se a natureza esgotar, aí sim ficaremos sós.

(Composição: Michel F.M.) 2004

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fala meu velho

Fala meu velho

E aí velho, e aí ? O que devo fazer ?

Vou falar, vou dizer o que tenho na cabeça,
Sem rodeio, sem demora, mas sem pressa.

Se a tua presença me fizesse falta, eu te procuraria,
Se a tua essência me tocasse a alma, eu não esperaria
Pra me expressar à sua companhia.

Nunca parei para escutar,
Nunca parei para entender,
E aí velho, o que devo fazer ?

A corrida começou,
Quero ver a onde vai dar,
Quero entender, onde vamos chegar.

Não conte quantas vezes você perdeu,
Conte quantas vezes você sofreu.

Não se abale
Com poucas coisas,
Porque você é maior
Do que as escolhas.

Temos a eternidade,
Para tecer,
O que não conseguirmos
Aqui compreender.

(Compositor: Michel F.M.) © 2004

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Análise dos Fatos

Análise dos Fatos

Chegou a pós-modernidade e se instalou,
Ainda não é tarde, para juntar o que sobrou,
Os pedaços espalhados, tudo se fragmentou.

A análise dos fatos me fez compreender,
Que tudo o que eu sabia não era pra saber.

Não sei quem sou,
Não sou quem sei,
Se sei não sou,
Se sou não sei.

A vida é um jogo de azar e de sorte,
Ou você é o Rei ou é o Bobo da corte,
Um tabuleiro de xadrez, onde você dá xeque-mate,
Chegou a hora é sua vez, só não vale dá empate.

As badaladas cessaram impulsionando à deriva,
Enquanto esse mundo mudo e imundo não muda,
Vou tocando minha vida passiva.

A análise dos fatos me fez compreender,
Que tudo o que eu sabia não era pra saber.

Não sei quem sou,
Não sou quem sei,
Se sei não sou,
Se sou não sei.

Somos contemporâneos,
Conterrâneos em nossos crânios perturbados.

(Composição: Michel F.M.) © 2006

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Juventude Perdida, Não !

Juventude Perdida, Não !

Não há mais certezas em nossas vidas,

E as que existem não têm mais saída,
As idéias estão divididas.

Não se preocupe com a condição,
Guarde a pena para os que foram.
Nos manuscritos jamais desvendados,
Jaz a história dos antepassados,
E é de lá que vem a concepção do bem.

Juventude perdida,
Isso é o que querem ver,
A nação dividida,
Entre a fome e o poder.

Não desista da vida ou eles vão prevalecer,
A nossa força é grande, nós podemos vencer.
Ano após ano fomos escravos
Da opinião dos que governaram,
O nosso suor e os trabalhos forçados,
Renderam a eles mansões e status,
Enquanto os honestos são pisoteados,
Pela corrosão do império armado.

Juventude perdida,
Isso é o que querem ver,
A nação dividida,
Entre a fome e o poder.

O respeito só é conservado,
Por quem respeita também.

Só o que sei é aceitar o que sou,
Sem renegar nem temer o que foi feito pra mim.
Só o que sei é aceitar o que sou,
Buscando algo além, nosso destino é assim.

Juventude perdida, isso não iremos ser !

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O tempo passou

O tempo passou

Estou com muito frio, estou sozinho,
O tempo passou e nada mudou.
Não consigo ficar mais contente, com estas situações,
Aqui não existem mais, as quatro estações.

Perdemos muito tempo em nossas trilhas,
Enquanto podemos criar coisas lindas,
Mas quem sou eu, pra criticar, nosso coração.

O tempo passou e nada mudou,
Vou esperar mais um pouco,
Quem sabe tenha algo de novo.

O que fará você ? O frio vai vencer.
E o tempo que passou não vai mais preencher.
Se eu pudesse escolher, iria pra bem longe daqui,
Se eu quisesse viver, viveria bem perto de ti.

Você me deixou, meu tom destoou,
Agora retorna e quer meu amor.
Talvez quando cicatrizar,
Possamos nos reconciliar,
Pois você me magoou,
Mas eu nunca vou deixar de te amar.

O tempo passou e nada mudou,
Vou esperar mais um pouco,
Quem sabe tenha algo de novo.

(Compositor: Michel F.M.) 2004

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Submersos

Submersos

Estamos submersos nessa podridão,

Consigo sentir o cheiro,
É o lixo do alto escalão.

Espalha-se por todo corpo,
Deteriora o coração,
Aprendemos a condenar,
Não buscamos a melhora e a precaução.

Estamos Submersos
No meio da escuridão,
Não tem luz nem progressos,
É o fim da civilização.

As rezas e a oração,
Não dão conta da inundação,
Numa vida submersa inexiste chão.

Os últimos barcos que sobram,
São para os que podem pagar,
E para os que não concordam,
Só lhes resta se afogar.

Submersos no progresso.
Quanto mais evoluem,
Se afundam nesse mar.

Vivemos submersos
Em um mar de subversão,
Submersos, submersos;
Submersos até então.

No final a arca a voltar,
Submersos para a casa irão retornar.

(Compositor: Michel F.M.) 2005

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nossa história ainda não terminou

Nossa história ainda não terminou

Tantos lances pra entender,

Podemos sorrir, podemos viver,
Somos livres pra escolher,
O que queremos ser.

Nós somos seres “inteligentes”,
E vamos ver, daqui pra frente,
O que vamos fazer.

Eu sei que não é fácil tomar uma decisão,
Para que possamos contornar essa situação.

Tem que se decidir e continuar a viver.
Não diga que só sabe errar,
Não diga que não sabe amar,
A vida é muito mais do que pode ver,
A vida é muito mais do que pode ser.

[ Você não é mais dependente ]
Você é livre daqui pra frente,
Pra escolher o que quiser fazer.

Só te digo uma coisa (se você voltar aqui),
Quem partiu não tem direito de pedir.
Mas quando quiser retornar, sei que vou aceitar,

Porque a nossa história ainda não terminou...
...Nossa história ainda não terminou... (...) (...) (...)

(Compositor: Michel F.M.) © 2004

terça-feira, 6 de julho de 2010

Jump City

Jump City

Sejam bem-vindos a esse lugar,

As portas abertas te pedem pra entrar,
Sejam bem-vindos a minha casa,
Sua imaginação terá que criar asas.

Um ambiente bem diferente,
De tudo o que viu ou ouviu falar,
Abra mão dos seus preconceitos,
Nessa cidade você não pode usar.

Sua neurose e seus nobres conceitos,
São obsoletos você não vai precisar,
Os pequenos começam,
Os grandes vão terminar.

Grandes por dentro pequenos por fora,
Realeza interna que ilumina a aurora,
Essa é a vila onde nasci,
Entre na fila o paraíso é aqui...

Eu nasci, eu cresci em Jump City,
Eu amei, eu sonhei em Jump City,
Eu chorei, mas acreditei em Jump City,
Eu vivi, vivi em Jump City.

Não seremos castigados,
Chega de punição,
Longe do que é errado,
Pra viver não peça permissão.

Não seremos obrigados,
A fazer coisas sem opção.
Só faça o que te faz bem,
Mas não faça mal a ninguém,

Foi aqui que nasci,
Foi assim que vivi...

Eu nasci, eu cresci em Jump City,
Eu amei, eu sonhei em Jump City,
Eu chorei, mas acreditei em Jump City,
Eu vivi, vivi em Jump City.

No passado um Índio apontou,
Do alto do morro e sem mágoas,
Ele nomeou a terra do Salto das Águas.

Venham conosco,
A profecia vai se concretizar,
Em Jump City,
Tudo o que buscam irão encontrar,

Jump City é aqui, Jump City é assim,
Sempre um começo nunca um fim.

Eu nasci, eu cresci em Jump City,
Eu amei, eu sonhei em Jump City,
Eu chorei, mas acreditei em Jump City,
Eu vivi, vivi em Jump City.

(Compositor: Michel F.M.) 2005

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pense Nisso

Pense Nisso

Tenho muitas coisas na cabeça,

Fico pensando sem parar,
Em tudo o que acontece,
A minha vida vive a variar.

Existem muitas divergências,
Em nossa sociedade,
Mas nada em nossa trilha,
Nos impede de sorrir de verdade.

Tudo o que vivemos,
Tudo o que passamos,
Agora sim vale a pena
Para que reflitamos,

Pense em tudo isso,
Pense um pouco mais,
Eu vejo um bom futuro,
O passado ficou para traz.

Muitos amores se foram,
Novos irão começar,
O tempo é uma vitrine,
Onde nós podemos olhar.

Tantas coisas eu penso,
Que eu não sei mais o que pensar,
Existem muitas coisas bonitas
Só falta parar para olhar.

Pense em tudo isso,
Pense um pouco mais,
Eu vejo um bom futuro,
O passado ficou para traz.

Escrevendo sem parar,
Coisas sem importância,
Quem disse que eu não posso falar ?
Somos donos da ignorância.

Vivemos para contar vantagens,
Em cima das outras pessoas,
E mesmo errando sempre,
Usamos uma coroa.

O amor é muito bonito,
O respeito é muito legal,
Mas mesmo assim o racismo,
Vive no nosso quintal.

Devemos tolerar um ao outro,
Devemos perdoar,
Pois mesmo com muito amor
É difícil respeitar.

Pense em tudo isso,
Pense um pouco mais,
Eu vejo um bom futuro,
O passado ficou para traz.

Pense um pouco mais...

(Compositor: Michel F.M.)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sobre Almas e Homens

Sobre Almas e Homens

Porque as crianças não brigam por cor ?

Porque os adultos vivem nessa dor ?
Não sei o que leva o homem a ser,
O que ele é, sem pensar nem temer.

Sim, tem remédio pra essa doença,
É só acreditar em alguma crença,
Mas não sabemos onde vamos parar,
Se chegaremos em algum lugar,
Basta se um dia possamos acreditar.

Porque querer ser algo que eu não sou ?
E imaginar para onde eu vou,
Feche os olhos e tente sonhar,
Se você quiser podemos tentar,
Eu sei que um dia chegaremos lá,
Basta você acreditar.

Se nos sentíssemos bem, com o que temos,
Poderíamos viver com menos,
E mesmo sem termos, seriamos reis.

O homem tem na sua essência,
Buscar uma senha para ser feliz.
O que importa é o que você sente,
E nunca irão dominar a sua mente.

Porque querer ser algo que eu não sou ?
E imaginar para onde eu vou,
Feche os olhos e tente sonhar,
Se você quiser podemos tentar,
Eu sei que um dia chegaremos lá,
Basta você acreditar.

Os ensinamentos de nossos pais,
Não podem ficar para traz.
Porque o que eles disseram, ainda iremos usar,
Porque o que eles falaram, ainda irá nos salvar.

Porque querer ser algo que eu não sou ?
E imaginar para onde eu vou,
Feche os olhos e tente sonhar,
Se você quiser podemos tentar,
Eu sei que um dia chegaremos lá,
Basta você acreditar.

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Longos Caminhos

Longos Caminhos

São muitos os caminhos

Que podemos escolher,
Existem labirintos,
Não podemos nos perder,

Tem muitas maneiras
De você interpretar,
São muitos os modos
De você caminhar,

Só tome cuidado
Pra não escorregar,
Porque com uma queda
Tudo pode mudar.

Longos Caminhos,
Distantes, Distintos,
Longos Caminhos,
Distantes, Distintos.

A sua recompensa
Pode estar do outro lado,
Não pare no caminho
Ou você vai ficar parado,

Mantenha sua rota
Esteja sempre ligado,
Em um instante
Você já faz parte do passado,

Fantasmas não existem
Nos caminhos terrenos,
Não ligue pros detalhes
Passe a frente do enredo,
Escute a vós de Deus
Sem dor e sem medo,

Longos Caminhos,
Distantes, Distintos,
Longos Caminhos,
Distantes, Distintos.

É claro que algo
Vai acontecer,
Lutando e buscando
Sempre pra vencer,
Caminhos distantes,
Caminhos distintos,
Que assim seja,
O que tem que ser,
Indo adiante,
Crendo para Ver.

Longos Caminhos,
Distantes, Distintos,
Longos Caminhos,
Distantes, Distintos.

(Compositor: Michel F.M.) © 2006

domingo, 20 de junho de 2010

Seguindo em Frente

Seguindo em Frente

Eu era feliz e não sabia,
Fazia de tudo e não me importava,
Varava a noite, dormia de dia,
Eu era rebelde, eu me arriscava,
Não tinha barreira que me segurava, (2x)

Oooo... Ooooo... Ooo... Ooo...

Foi então que aconteceu, a luz se apagou,
O meu chão tremeu, muita coisa mudou,
A esperança desapareceu, deitei e dormi,

Oooo... Ooooo... Ooo... Ooo...

Quando acordei foi que percebi,
Estava vivo então sorri,
Enxuguei meu rosto,
E pra frente eu decidi que ia seguir,
Foi então que aconteceu, a luz se acendeu.

Oooo... Ooooo... Ooo... Ooo...

Eu decidi que ia seguir,
Eu decidi que não ia desistir.

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

terça-feira, 15 de junho de 2010

Entenda

Entenda

Uma luz me iluminou,

Era minha vocação,
Eu subi naquele palco
Pra cantar essa canção,
Liberdade de expressão,
Não tem mais sentido não,
Todos seguem um padrão,
Pois a vida é cheia de ilusão.

Liberdade de expressão,
Não tem mais sentido não !

Estamos isolados no universo,
Estamos presos em nossa nação,
Será que nunca vamos parar de lutar,
Contra essa guerra que nos assombra ?
Tantas diferenças nesse mundo desigual,
Não podemos parar de sonhar,

Liberdade de expressão,
Não tem mais sentido não !

A guerra é errado, uma dominação,
Somos controlados sem explicação.
Tanta falsidade, tanta falta de perdão,
E o voluntariado nunca é lembrado,
Nem nos momentos de solução.

Liberdade de expressão,
Não tem mais sentido não !

(Compositor: Michel F.M.) © 2003

terça-feira, 8 de junho de 2010

Virtudes do Homem

Virtudes do Homem

A depressão me pegou,

Não consigo mais viver,
Eu preciso ir embora para esquecer,
Quando eu olho no espelho
Não me reconheço mais,
O rosto não é mais
O mesmo de anos atrás.

O que vai ser daqui pra frente ?
O mundo vai girar e eu
Vou estar indiferente,
Diferenças sempre existirão
E muita incompreensão,
Mas se pararmos para pensar,
Isso um dia vai mudar.

Amor e compreensão
Nunca vão acabar,
Se você lutar pela compaixão.

Eu me sinto mal quando leio o jornal,
Só mortes e seqüestros
Nas manchetes do mural,
E a educação e as bem feitorias
Escondidas lá no fundo
Como meras porcarias.

Quando eu saio de casa,
Só consigo imaginar quantos
Não morreram sem se confessar,
Mas isso não é nada
O que você quer saber ?
Porque Jesus Cristo morreu ?
Para podermos crer.

Amor e compreensão,
Nunca vão acabar,
Se você lutar pela compaixão.

Ninguém respeita, ninguém agüenta,
Ninguém tolera uma decisão
Sem explicação, (não tem explicação)

Porque tem que ser tão difícil conviver,
Eu não sei por que não podemos tolerar,
O amor é tão bonito quando nós sabemos amar,
Devemos perdoar para podermos agüentar,
Pois a vida é uma só e não podemos lamentar.

Amor e compreensão,
Nunca vão acabar,
Se você lutar pela compaixão.

(Compositor: Michel F.M.) © 2003

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mais um Amanhecer


"A Poesia é mais do que um texto,
mais do que um desabafo,
mais do que um relato fascinante.
Ela é sentimento sendo decodificado."
(Michel F.M.)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais um Amanhecer


"Todas as pessoas merecem crédito
e na maioria das vezes
nós damos crédito
àquelas que já têm."
(Michel F.M.)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Mais um Amanhecer


“Nem tudo precisa rimar,

Nem tudo precisa fazer sentido,

Mas tudo precisa ser escrito,

Como se tudo fosse aquilo."

(Michel F.M.)


domingo, 9 de maio de 2010

Mais um Amanhecer


"É preferível que pense ser feliz sem sê-lo,
que ser e pensar que não é."
(Michel F.M.)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O último registro da raça humana


"...Foi descendente de Eva e Adão,

Brotou, durou e expirou na Alameda do Éden,
Evoluiu dos Primatas, foi Homo Sapiens."


(Michel F.M.)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mais um Amanhecer


"A idade chega para todos.
Mas a verdade é que não mudamos
muito entre os 10 e os 100.
Sempre fomos aquilo que somos."

(Michel F.M.)

sábado, 10 de abril de 2010

Mais um Amanhecer


"O que é muito pensado, faz pouco sentido."

(Michel F.M.)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mais um Amanhecer


"Nenhum de nós está preparado,
mas todos estamos prontos."
(Michel F.M.)

domingo, 28 de março de 2010

Mais um Amanhecer


"De que lhe servem as idéias
se não puder exteriorizá-las ? - Esteriorize !"
(Michel F.M.)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Mais um Amanhecer


"Não posso pedir que acredite em mim,
se não acredita em si.
Mas tudo bem, porque eu acredito em nós."

(Michel F.M.)


terça-feira, 2 de março de 2010

Mais um Amanhecer


"A solidão é como o vento, vai e volta.
O amor é como o ar que respiramos,
está sempre presente."

(Michel F.M.)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mais um Amanhecer


"Só o que sei é aceitar o que sou,
sem renegar nem temer o que foi feito pra mim.
Só o que sei é aceitar o que sou,
buscando algo além, nosso destino é assim."

(Michel F.M.)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mais um Amanhecer


"Escrever o que sentimos, muitas vezes nos liberta do peso solitário da incompreensão."
(Michel F.M.)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010