sexta-feira, 1 de abril de 2011

Contemporâneos

Contemporâneos

Até que ponto
Você ira desconfiar ?
Um desconforto
Seus pensamentos
Trazem pra cá.

Não é tão duro
Se observar,

O passado, o presente,
O futuro já.


As leis sendo vetadas
Pelos reis do latifúndio,

A história sendo escrita
Pelos homens moribundos,

Que voltaram do oriente
Pra morrer em seu mundo,

Trocando as medalhas
Por descanso profundo.


No silêncio da alma
A busca por sossego,

Nas noites morosas
Do mês de novembro.


Se esse foi o passado,
Tenho medo do presente,
E não quero nem pensar,
No futuro dessa gente.

As folhagens caindo
Pareciam chorar,

Pelo espírito daquele
Que irá retornar,

Para o julgamento
Dos que negaram amar.


Se esse foi o passado,
Tenho medo do presente,
E não quero nem pensar,
No futuro dessa gente.

Até que ponto irá se sujeitar ?
Até que ponto irá desconfiar ?

(Compositor: Michel F.M.) © 2005

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